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Um fato curioso observado por João do Rio é que as obras lidas e vendidas no começo do século passado eram as mesmas lidas pelo povo de 1850 (“Nós não gostamos de mudar em coisa nenhuma, nem no teatro, nem na paisagem, nem na literatura”).
O autor faz uma severa crítica a esse tipo de leitura (sobretudo a literatura francesa, que estava “na moda” na época), constatando que, de tão violenta que era, acabava sendo “a sugestionadora de crimes, o impulso à exploração de degenerações sopitadas, o abismo para a gentalha”.
A crônica termina de forma pessimista:
“E de qualquer forma o mal continua a florescer neste baixo mundo, na literatura e fora dela, como o mais gostoso dos bens. Se nas obras populares aparecer alguma coisa de novo, com certeza teremos tolices maiores que as anteriores...”
Postado por Luísa Cruz, Mariana Amaral, Alexandra Furtado e Victoria Lemos
GATINHAS!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAdorei as fotos!e realmente adoro o sebinho.
bjs